Notícias

Assessoria de Imprensa
Crefito9

Nesta sexta-feira, 24 de junho, é o Dia Mundial de Prevenção de Quedas em Idosos, que foi instituído com objetivo de conscientizar a população sobre os riscos e a importância de medidas preventivas para assegurar a qualidade de vida e promover a autonomia destas pessoas.

Conforme a fisioterapeuta especialista em Gerontologia pelo COFFITO/ABRAFIGE e também conselheira do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 9ª Região (Crefito9), Dra Tamiris Magalhães, as quedas podem ocorrer em qualquer idade, porém, entre os idosos, representam um sério problema devido à maior fragilidade do organismo e assim levando a graves consequências.

“As consequências não são somente físicas, mas psicológicas, sociais podendo gerar hospitalização, institucionalização e reabilitação, diminuindo a autonomia e independência desses idosos. A maior consequência quando ocorre um episódio de queda e que mais causa imobilidade nos idosos são as fraturas, que é a quinta causa de morte em indivíduos a partir dos 65 anos. Entre as fraturas que mais acometem os idosos estão as na região do quadril, na coluna vertebral, no punho e na região superior do úmero”, explicou ela.

De acordo com a especialista ainda, a queda pode ser considerada um marcador do início de um importante declínio de determinada função ou um sintoma de uma patologia nova e podem ocorrer por várias causas.

“A idade avançada, comprometimento de marcha e das habilidades cognitivas, alteração na visão, imobilidade ou mobilidade reduzida, uso de medicamentos inapropriados, presença de diversas doenças, histórico anterior de quedas, sedentarismo, além de fatores ambientais e socioeconômicos, deficiência nutricional e estado psicológico”.

Fisioterapia na prevenção

O fisioterapeuta apresenta um papel de suma importância na prevenção das quedas em idosos através da orientação para a realização de atividades físicas, alongamentos, fortalecimento muscular, treino de marcha e equilíbrio, entre outras.

“A melhor maneira de evitar uma queda é prevenindo para que ela não ocorra e nós, fisioterapeutas, atuamos tratando a capacidade funcional dos idosos, organizando uma proposta de promoção da saúde a partir da observação realizada previamente, partindo das alterações encontradas na avaliação fisioterapêutica, com o objetivo de reduzir as incapacidades e limitações músculo esqueléticas. Avaliando também o ambiente onde o idoso reside, realizando suas devidas adaptações e orientações para ser um local seguro, independente e dentro das suas limitações.

Atuação do fisioterapeuta após a queda

Segundo a dra Tamires, o fisioterapeuta também pode ajudar após um episódio de queda. “É de suma importância à atuação do fisioterapeuta após um episódio de queda. O profissional precisa direcionar seu olhar não apenas para as sequelas físicas, mas também para o quanto a queda pode interferir nas atividades cotidianas do idoso. É preciso avaliar a partir do primeiro atendimento, a dimensão do evento, o quanto ele interfere e pode gerar incapacidade funcional. Quanto mais precocemente forem tratadas as incapacidades em decorrência da queda, as complicações mais graves poderão ser prevenidas, evitando um novo evento”, disse ela, reforçando que o profissional pode atuar tanto no ambiente hospitalar, ambulatorial e domiciliar, prestando assistência fisioterapêutica.